A publicidade nos faz ver um mundo perfeito. Um mundo de formas, corpos e pessoas bonitas e felizes que possuem apenas pequenos problemas que serão resolvidos rapidamente com a aquisição do produto em questão. O entretenimento nos coloca num mundo das vedetes travestidas em pessoas como nós. Personagens estes que têm sim os seus problemas, mas que no final sempre conseguem resolve-lo. Afinal, ninguém gosta de um desfecho triste. A verdade é que a indústria cultural intensificada, a partir do desenvolvimento das novas tecnologias das telecomunicações, está homogeneizando os valores culturais, os costumes, a forma com que o homem vê o mundo. Até onde isso é ruim? Essa despersonalização é total, ou apenas parcial? O que isso nos pode acarretar? Antes de tudo é preciso analisar como os sistemas de produção cultural funcionam nas sociedades capitalistas. O capitalismo, sobretudo o industrial e o financeiro, é um sistema econômico que visa o lucro através da produção e venda massiva de um de...
Fidel está a beira da morte, finalmente a ditadura que assolava o pequeno país, próximo a Miami, vai estar livre. O povo, desta pequena ilha latino-americana, poderá gozar, após a morte do seu grande repressor, do regozijo democrático pregado e defendido ferozmente pelo velho e bom Tio Sam, que mora logo ali em cima. Mais que maravilha para o povo cubano. Estão quase livres, só falta o velho comedor de criancinhas terminar de bater as botas que a liberdade virá. Oh, mais que bela liberdade. A liberdade do capital financeiro, que propiciará a esse país a honra de possuir em seu território empresas milagrosas, nominadas de multinacionais. Grande liberdade, finalmente o velho e bom Tio Sam poderá usufruir de mais um pedaço de terra do seu grande jardim, explorando aquele povo sofrido e aquele solo amaldiçoado em nome da democracia. Não esqueçamos, também, que agora Cuba é livre para adentrar no 3° mundo. Finalmente eles poderão ser como qualquer país primo do Tio Sam. Poderá agora doutri...
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