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Showing posts from May, 2007

O Jornali(x)(s)mo

Saiu no DN online agora pouco: PF faz maior apreensão de ecstasy do Brasil no aeroporto Augusto Severo "...Segundo o superintendente em exercício da PF no Rio Grande do Norte, delegado Luís Fernando Ayres, a acusada trazia de Amsterdã, na Holanda, 900g de haxixe, 2,14Kg de skunk e, ainda, 20 mil comprimidos de ecstasy..." "...Em outubro de 2004, policiais federais apreenderam 53 mil comprimidos da droga em poder de quatro pessoas - um belga, um holandês e dois brasileiros, naquela que foi a maior apreensão de ecstasy já realizada no Nordeste brasileiro..." Bem, até onde eu sei, 53 mil é maior que 20 mil. No meio da matéria o jornalista ainda tenta consertar: "... resultou na maior apreensão de ecstasy feita este ano pela Polícia Federal em todo o país...." Colocou o termo este ano , mas o estrago sensacionalista do título. Coisa feia heim. Além disso, a matéria caiu, de cara, na seção de esportes . A pressa tava graaaaande viu. Ps. Ja colocaram na seção

Trailler de O Homem que Desafiou o Diabo

O trailler do filme de Moacyr Góes, gravado em terras potiguares e patrocinado pela Globo Filmes e pela Warner, está no ar em seu site oficial. O filme é uma adaptação do romance As Pelejas de Ojuara do escritor potiguar Nei Leandro de Castro, uma épica história de um homem que se revoltou com a vida e se tornou um aventureiro e um mito no interior do Rio Grande do Norte. Tive a oportunidade de conversar com o escritor a umas duas semanas atrás e ele me falou que o filme ficou muito bom, destacando, inclusive, a atuação de Marcos Palmeira. Segundo ele, uma das melhores performances do ator global. Ele disse também que o final poderia ter ficado um pouco diferente, mas que no geral, tinha adorado o filme. Agora é esperar para ver, em agosto ele estréia.

A Mídia Paulista

Em reação aos decretos do governador de São Paulo, o tucano José Serra, estudantes da Universidade de São Paulo ocuparam a reitoria exigindo do governador a revogação dos decretos emitidos por ele que afetam a gestão financeira autônoma das universidades paulistas. Os manifestantes também alegam que o governador suspendeu a contratação de professores por tempo indeterminado, além de submeter as universidades públicas paulistas à secretarias estaduais. Segundo eles, o resultado disso seria a perda da autonomia financeira das universidades. Fiz um clipping sobre boa parte do que foi publicado na internet sobre o assunto e segue-se abaixo os links: http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/432501-433000/432827/432827_1.html http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2007/05/08/estudantes_da_usp_se_reunem_com_a_reitora_predio_segue_ocupado_779232.html http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u19491.shtml http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/05/380925.shtml http://ocupacaousp

O fordismo cultural

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O sistema capitalista levou a produção cultural disposições técnicas tão avançadas que dificilmente outro sistema conseguiria fazer o mesmo. Graças ao capitalismo, músicos, atores e artistas em geral, quando financiados, dispõem de recursos capazes de lhes fornecer o melhor existente em tecnologia para a produção daqueles artigos. Porém, para que haja esse dinheiro, faz-se necessário seguir a risca a lógica de mercado inerente à ideologia capitalista, ou seja, é preciso ter lucro. Fazer música, produzir teatro (hoje, a televisão) e até mesmo escrever livros, deixou de ser ações frutos de uma manifestação cultural de um povo e passaram a se tornar fenômenos de massa. O desenvolvimento capitalista, aliado ao desenvolvimento dos meios de comunicação de massa conseguiram fazer com que a produção cultural seguisse uma determinada fórmula que, sempre que aplicada, venderia e daria lucro. A partir de então, formou-se as grandes indústrias de produção cultural, como a indústria fonográfica e a

A Digizap

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A Digizap recentemente estava com quedas de conexão freqüentes. A falta de comunicação entre a empresa e os clientes despertou a fúria de muitos, inclusive a minha, no que se refere a qualidade dos seus serviços, infelizmente a empresa em si ainda não adquiriu a consciência de que a comunicação interna entre a empresa-clientes é vantajoso para ambos os lados. Ganha o cliente por sempre ter uma informação oficial sobre determinado problema e evita muitos transtornos, ganha a empresa por ficar livres de boatos que podem destruir a imagem dela, além de evitar aborrecimentos por parte dos seus consumidores que, futuramente, poderia causar em perda de novos clientes. Mandaram-me um email hoje, recentemente, assinado pela direção administrativa da Digizap explicando, em um texto claro e fácil de ser lido, os motivos que levaram as interrupções freqüentes dos serviços que tanto transtorno causaram aos clientes. Segue abaixo. O fato é que a Digizap também está sendo vítima de circunstâncias qu

Quem Foi?

Francisco de Assis Chateubriand O Paraibano Assis Chateaubriand criou e dirigiu a maior cadeia de imprensa do país, os Diários Associados : 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, uma agência de notícias, uma revista semanal ( O Cruzeiro ), uma mensal (A Cigarra), várias revistas infantis e uma editora. (...) (...) Com o tempo Chateaubriand foi dando menos importância a seus jornais e se focando em novas empreitadas, como o rádio e a televisão . Na década de 1960 os jornais atolavam-se em dívidas e trocavam as grandes reportagens por matérias pagas. Foi assim, com esse espírito de vencedor, empreendedor, às vezes sem muita ética, mais temido do que amado que Assis Chateaubriand fundou e ruiu em dividas (advindas das novas tecnologias importadas) com o maior império das telecomunicações no país. A sua única obra que ficou para a posteridade foi o Museu de Arte de São Paulo (MASP), com uma coleção privada de pinturas de grandes mestres europeus que ele havia sabi

Notícias que vão mudar o mundo

Parafraseando (imitando, mermo!) o Kibeloco: Fábio Faria pode ser a mais nova paixão potiguar de Adriane Galisteu Augusto Bezerril - editor de moda DN On Line Adriane Galisteu parece ter mais uma paixão pelo Rio Grande do Norte. Depois de vestir Têca (grife de Helô Rocha) e Florbella (de Nathália Faria e Thayane Flor), a apresentadora começa a semana exibindo um suposto namorado potiguar: o deputado federal Fábio Faria. ÔÔÔ, mudou a minha vida heim! A única coisa boa dessa notícia é que por ser homônimo do deputado federal (para quem não sabe me chamo Fábio Farias), posso ser confundido, algum dia da minha vida, com ele e traçar uma gostosa como a Galisteu.

O Indie

O indie falando de cinema: Normal - Ei, cara, você vai assistir Piratas do Caribe 3? Indie - Nam, essa bosta! Normal - O que é isso rapaz!? Indie - Piratas do Caribe é indústria cultural, coisa de massa. Meu negócio é cinema do aheaeazão tais ligado? Assisti um filme de lá ontem, de um diretor do interior norte da Escócica. Muito Bom cara, você devia ver. O elenco é todo do aheaeazão, isso que é filme! Indie falando de música: Indie - Meu amigo, você conhece Jonh Uruzuzac? Normal - É o quê homi? Indie - Como você não conhece JONH URUZUZAC? Normal - Nunca ouvi falar... Indie - Rapaz, ele é uma referência musical do interior norte da Ilhas Malvinas. O cara é foda, mistura eauaekhaehiea-rock com eieajjkeahiae-pop, muito bom cara, bom mesmo. Recentemente até, ele saiu na revista Uzuzah-Music, conhece? Lá da Finlândia, matéria DE CAPA com ele e a sua banda! Você tem que conferir.

O terceiro e morgado dia do MADA

Bem, o terceiro dia do MADA foi morno. Não chegou a ser a boceta errada, tão sabiamente classificado o primeiro dia do MADA, mas foi uma merda. Foi uma merda porque lotou de forrozeiros-prêibói-metidos que não sabiam bulhufas das boas bandas do dia e esperavam, ansiosamente, pelo pop batido e sem originalidade de Skank. E assim o foi. Das boas bandas que tocaram, destaque para MQN. Rock de verdade, com o vocalista bebado no palco e um instrumental quase perfeito, ponto para os goianos. Superguidiss também fez um show muito bom. Não vi nada além em Russian Futurists.

O Apoteótico segundo dia do MADA

Temporais em Natal. Essa era a previsão do tempo para o dia 4 de maio, o segundo dia do MADA. Não costumo muito acreditar em metereologia, o erro é freqüente. Mas ela havia acertado em cheio a previsão, principalmente na madrugada do dia 4 para o dia 5. A chuva incessante espantou e fez desistir algumas pessoas que planejavam ir ao segundo dia do MADA. Azar o delas. O segundo dia do maior festival potiguar de música foi apoteótico, sem palavras para definir. A banda potiguar de rock japonês Pandora no Hako abriu o festival para alguns dos seus fãs mais corajosos que decidiram enfrentar a chuva e as poças de lama, espectadores metidos a jornalistas e para a imprensa em geral. Não gosto do estilo da banda. É um metal melódico cantado em japonês. Não gosto de metal melódico e prefiro muito mais as bandas cantam em português ou fazem um estilo mais regional. De bandas de metal o mundo ja está cheio. Esperei que eles cantassem algum tema de abertura de algum anime conhecido, como eles geral

1º Dia do MADA

Faço das minhas as palavras do sábio Evan , quando indaguei a ele, em meio ao show do Paralamas, como estava o MADA, até então: "Sabe quando a buceta errada te escolhe, cara? Pronto, é isso que resume o MADA de hoje" Quem salvou a noite, Nação Zumbi. Cabozó, Neguedemundo, Orquestra boca seca deu pra curtir. Reverse mandou bem em algumas músicas (a versão de Insensatez foi o auge), mas outras eu, sinceramente, não gostei. Paralamas, foi Paralamas, só pra casal. Baby Please eu gostaria muito de ter visto completo, desde o início, mas não sei porque não podia entrar. Claudia's Parachute e Madame Saatan foram uma merda. Parachute é um Jane Fonda do Mato Grosso, com direito aos mesmos gritinhos no microfone.

Mudanças no Vestibular da UFRN

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Mudou. Pois é, semana passada o CONSEPE (conselho de ensino e pesquisa) da UFRN aprovou as mudanças no processo seletivo da universidade. Dentre essas mudanças está o estabelecimento de um argumento mínimo, a diminuição no número de questões objetivas e discursivas, a diminuição de um dia de prova e o estabelecimento da prova de redação. Conversei com um pessoal que faz cursinho, uns receberam de mal grado essa mudanças outros ainda não tem uma opinião formada. Mas, para mim, como aluno universitário e enxergando o vestibular sobre outra ótica, acho que essas mudanças serão boas. As provas eram tecnisistas demais, não procuravam estabelecer relações entre as discplinas, as questões discursivas não avaliavam direito a capacidade de dissertação dos alunos. E fazer quatro dias de prova acabava sendo muito cansativo. Além disso, havia pessoas que entravam com um argumento muito baixo, devido à falta de concorrência do curso, o que fazia o nível dos alunos na universidade cair muito. Eu sei