A publicidade nos faz ver um mundo perfeito. Um mundo de formas, corpos e pessoas bonitas e felizes que possuem apenas pequenos problemas que serão resolvidos rapidamente com a aquisição do produto em questão. O entretenimento nos coloca num mundo das vedetes travestidas em pessoas como nós. Personagens estes que têm sim os seus problemas, mas que no final sempre conseguem resolve-lo. Afinal, ninguém gosta de um desfecho triste. A verdade é que a indústria cultural intensificada, a partir do desenvolvimento das novas tecnologias das telecomunicações, está homogeneizando os valores culturais, os costumes, a forma com que o homem vê o mundo. Até onde isso é ruim? Essa despersonalização é total, ou apenas parcial? O que isso nos pode acarretar? Antes de tudo é preciso analisar como os sistemas de produção cultural funcionam nas sociedades capitalistas. O capitalismo, sobretudo o industrial e o financeiro, é um sistema econômico que visa o lucro através da produção e venda massiva de um de...
Com bem menos gente do que no dia anterior, a segunda noite do festival sofreu com o problema do atraso da banda Club 8 na hora de entrar no palco da Sala Cine UFPE, o que acabou gerando um conflito de horários com o show de Catarina (PE) no teatro da UFPE. O público foi obrigado a fazer escolhas. Eu escolhi por Club 8 e não me arrependi. No inferninho… ops, Sala Cine tocaram mais três bandas: Akin (SP), Pocilga Deluxe (PE) e Zeca Viana e a Onomatopéia Bum (PE). Nada contra a sala, mas com o crescimento do festival acho que seria interessante a produção pensar a possibilidade de que no ano que vem as bandas gratuitas toquem no hall de entrada do teatro, onde se concentra a maior parte das pessoas e o calor apresenta índices suportáveis. Enfim, só entrei na Sala Cine para ver o belo show que o Club 8 fez. Com voz, violão e uma vocalista que despertou comentários do tipo “gostosa-sa-sa-sa” entre os homens que acompanhavam a apresentação, os suecos soaram muito bem neste formato acústico ...
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